
Em Constellations, vi em vários momentos “pela primeira vez”.
Vi o movimento pela primeira vez.
Vi a cor pela primeira vez.
Vi a calma pela primeira vez.
Vi a ameaça pela primeira vez.
Vi a elegância pela primeira vez.
Vi o vento pela primeira vez.
Vi a água pela primeira vez, algumas vezes.
Vi o exterior pela primeira vez, assim como o interior.
Vi o infinito.
Não sei quantas vezes se vê o infinito pela primeira vez.
A montagem na câmera é o olho de Fanderl. Só fica no filme o que impressiona a vista. Fica a impressão de percepções, a percepção de impressões.
por Gabriel Linhares Falcão